Municípios brasileiros começam a realizar higienização de ruas contra coronavírus

Alguns municípios dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina já começaram a realizar a prática de higienização de ruas como mais uma medida contra o coronavírus. A medida busca diminuir a ocorrência de infecções nas ruas, já que o vírus pode sobreviver por até três dias em superfícies de aço inoxidável e plástico, tempo suficiente para ser contraído por outra pessoa. A iniciativa se mostrou eficaz e é inspirada nas práticas de controle e prevenção da doença realizadas em Wuhan, na China, onde hoje o coronavírus já está completamente sob controle.

Entre os desafios, uma das principais barreiras que os municípios encontram para a realização da medida é encontrar fornecedores do material necessário para a higienização, como a própria água, que deve ser considerada potável, além de seguir uma série de cuidados especiais. É o que explica Carlos Alexandre Marconcini, diretor administrativo da Só Água Potável, uma das principais fornecedoras da matéria-prima na região sul do Brasil, “a água utilizada para a higienização de ruas contra o convid-19 deve seguir uma série de critérios especiais. Por parte da nossa empresa, por exemplo, fornecemos a mesma água utilizada para consumo humano, com qualidade 100% potável, clorada entre 0,2 ppm a 2 ppm, conforme orienta a legislação brasileira”, garante.

Pioneiro na ação inédita de combate ao coronavírus no Brasil, o município de Nova Veneza, na região sul de Santa Catarina, foi o primeiro a implementar a ação, já no dia 23 de março. Por lá, foram mobilizadas equipes de higienização e limpeza para desinfectar as principais ruas comerciais da cidade. De acordo com o prefeito do município, Rogério José Frigo, “os equipamentos e produtos utilizados [na limpeza] são capazes de minimizar os riscos de contaminação, tendo em vista, sua ação imediata e com algum poder residual dependendo da superfície de contato”, revela. Até então, o município não registrou nenhum caso confirmado de covid-19.

Municípios de outros estados do Brasil também aderiram a medida de controle por limpeza de ruas nas últimas semanas, como Belo Horizonte (MG), Caieiras (Grande SP), Sagres (SP) e Niterói (RJ). A ação foi confirmada pelas prefeituras municipais dos respectivos municípios. A tendência é que, nas próximas semanas, novos municípios comecem a aderir a prática, principalmente aqueles onde já acontecem transmissões locais do covid-19. Os governos estaduais e prefeituras municipais de cada local devem apresentar novos planos já nos próximos dias.

 

Como é realizada a higienização das ruas

Normalmente aplicada pela Defesa Civil, a higienização é realizada nas principais ruas dos municípios. Em um caminhão, é concentrada uma mistura de cloro, sabão e água, que é lançada sobre toda a extensão das ruas e calçadas, eliminando qualquer presença do vírus sobre o chão, placas e muros. Depois da aplicação da mistura concentrada, mais um jato de água é arremessado sobre as superfícies, para tirar o excesso de produto. Em alguns municípios, ainda, é lançado um desinfetante para garantir a exterminação do vírus. Para maior eficácia da ação, é recomendado que veículos não estejam estacionados nas ruas.

O diretor administrativo da Só Água Potável, Carlos Alexandre Marconcini, ainda destaca a durabilidade da prática. “A técnica de desinfecção tem durabilidade de três meses em ambientes externos e seis meses em ambientes internos. Em cidades como Wuhan, na China, foram práticas essenciais para o combate do coronavirus”, salienta.

Alguns municípios dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina já começaram a realizar a prática de higienização de ruas como mais uma medida contra o coronavírus. A medida busca diminuir a ocorrência de infecções nas ruas, já que o vírus pode sobreviver por até três dias em superfícies de aço inoxidável e plástico, tempo suficiente para ser contraído por outra pessoa. A iniciativa se mostrou eficaz e é inspirada nas práticas de controle e prevenção da doença realizadas em Wuhan, na China, onde hoje o coronavírus já está completamente sob controle.

Entre os desafios, uma das principais barreiras que os municípios encontram para a realização da medida é encontrar fornecedores do material necessário para a higienização, como a própria água, que deve ser considerada potável, além de seguir uma série de cuidados especiais. É o que explica Carlos Alexandre Marconcini, diretor administrativo da Só Água Potável, uma das principais fornecedoras da matéria-prima na região sul do Brasil, “a água utilizada para a higienização de ruas contra o convid-19 deve seguir uma série de critérios especiais. Por parte da nossa empresa, por exemplo, fornecemos a mesma água utilizada para consumo humano, com qualidade 100% potável, clorada entre 0,2 ppm a 2 ppm, conforme orienta a legislação brasileira”, garante.

Pioneiro na ação inédita de combate ao coronavírus no Brasil, o município de Nova Veneza, na região sul de Santa Catarina, foi o primeiro a implementar a ação, já no dia 23 de março. Por lá, foram mobilizadas equipes de higienização e limpeza para desinfectar as principais ruas comerciais da cidade. De acordo com o prefeito do município, Rogério José Frigo, “os equipamentos e produtos utilizados [na limpeza] são capazes de minimizar os riscos de contaminação, tendo em vista, sua ação imediata e com algum poder residual dependendo da superfície de contato”, revela. Até então, o município não registrou nenhum caso confirmado de covid-19.

Municípios de outros estados do Brasil também aderiram a medida de controle por limpeza de ruas nas últimas semanas, como Belo Horizonte (MG), Caieiras (Grande SP), Sagres (SP) e Niterói (RJ). A ação foi confirmada pelas prefeituras municipais dos respectivos municípios. A tendência é que, nas próximas semanas, novos municípios comecem a aderir a prática, principalmente aqueles onde já acontecem transmissões locais do covid-19. Os governos estaduais e prefeituras municipais de cada local devem apresentar novos planos já nos próximos dias.

 

Como é realizada a higienização das ruas

Normalmente aplicada pela Defesa Civil, a higienização é realizada nas principais ruas dos municípios. Em um caminhão, é concentrada uma mistura de cloro, sabão e água, que é lançada sobre toda a extensão das ruas e calçadas, eliminando qualquer presença do vírus sobre o chão, placas e muros. Depois da aplicação da mistura concentrada, mais um jato de água é arremessado sobre as superfícies, para tirar o excesso de produto. Em alguns municípios, ainda, é lançado um desinfetante para garantir a exterminação do vírus. Para maior eficácia da ação, é recomendado que veículos não estejam estacionados nas ruas.

O diretor administrativo da Só Água Potável, Carlos Alexandre Marconcini, ainda destaca a durabilidade da prática. “A técnica de desinfecção tem durabilidade de três meses em ambientes externos e seis meses em ambientes internos. Em cidades como Wuhan, na China, foram práticas essenciais para o combate do coronavirus”, salienta.

FOTOS:

Legenda para as fotos: caminhões da Só Água Potável realizam higienização e limpeza de ruas.

Créditos para as fotos: Só Água Potável.

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